A ferramenta de digitalização da boca do paciente (scanner intraoral) apresenta resolução de inúmeros problemas relacionados às técnicas de moldagem e modelo da arcada dentária convencionais em gesso, pois há o incômodo do grande volume de elementos na boca, que às vezes causam náuseas pelo extravasamento dos materiais de moldagem ou queixas de gosto desagradável. O cirurgião-dentista se sujeita às alterações dimensionais dos materiais de moldagem, produz resíduos a partir dos moldes, tornando os sistemas digitais uma solução ecologicamente correta, pois produtos borrachóides demoram anos para serem degradados e estão sujeitos a erros causados pelas bolhas durante o vazamento com gesso. O espaço ocupado pelos modelos de gesso é causa de transtorno, pois, para arquivar casos clínicos, demanda sacrifício de espaço físico do consultório. Sistemas digitais abertos transmitem o modelo digital pela internet, característica que abre a possibilidade de troca de informações. Em um caso clínico digitalizado, as informações capturadas podem ser armazenadas por tempo indeterminado e podem ser acessadas em qualquer lugar na nuvem a qualquer hora ou transmitidas digitalmente ao laboratório de prótese dentária, evitando o gasto com transporte e material de moldagem, o extravio de modelos e o risco de fratura do modelo em gesso. Custo de equipamento, mobilidade e curva de aprendizado da tecnologia são as desvantagens dos sistemas atuais de escaneamento intraoral.